quarta-feira, 16 de julho de 2014

Vantagens dos aterros controlados

O aterro controlado é uma outra alternativa para a disposição final dos resíduos sólidos, este deve ser construído e operado da mesma forma  de um aterro sanitário. Nele os resíduos são dispostos no solo e cobertos diariamente com camadas de terra, ocupando o menor volume possível, através da compactação deste material, tratando os efluentes gerados.

As vantagens do aterro sanitário controlado são:

  • Proteção ao meio ambiente e à saúde pública;
  • Destinação final adequada e completa;
  • Recebimento de quase todos os tipos de lixo;
  • Possibilita a recuperação de terrenos degradados;
  • Representa uma solução econômica com baixos investimentos iniciais de implantação, comparados a outros processos;
 A figura abaixo é de um aterro controlado:


Aterro controlado. Disponível em:  < http://www.pelotas.rs.gov.br/sanep/lixo/destinacao-final/>.

OLHER, M. L. D. R.; OLHER SILVA, B.; OLIVEIRA, A. R. Aterro Sanitário controlado e Catadores de Materiais Recicláveis: uma relação de Sustentabilidade no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos do Município de Campo Belo-MG. IX Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2012.
Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/artigos12/51016611.pdf>. 

Aterro controlado (figura). Disponível em: <http://cdn.rumosustentavel.com.br/wp-content/uploads/2010/05/001.gif>.

Etapas de instalação de um aterro sanitário

Boa tarde!

Este blog foi criado para a disciplina de Biologia Molecular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, porém a postagem de hoje é uma tema que tem relação com a disposição final de resíduos sólidos e por isso faz parte da Biologia.

Então, vamos lá?!

A quantidade de lixo produzida aumenta a cada dia, no entanto não se pode descartá-lo de qualquer maneira. Os lixões são os locais mais comuns para a disposição final do lixo, que é colocado ali sem qualquer controle ou cuidados ambientais, poluindo o solo, o ar e também águas superficiais e subterrâneas que estão nas áreas vizinhas. Uma alternativa mais adequada para a disposição dos resíduos sólidos é a implantação de aterros sanitários.

Aterro sanitário

O aterro sanitário é a solução tecnicamente  mais adequada e indicada para a disposição final dos resíduos sólidos.é um método para disposição final dos resíduos sólidos urbanos, sobre terreno natural, através
do seu confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ao meio ambiente, em particular à saúde e à segurança pública.

Etapas de instalação de um aterro sanitário

Para que ocorra a instalação de um aterro sanitário é necessário seguir as seguintes etapas:

1- Seleção de áreas para implantação do aterro

Deve-se selecionar as áreas para a implantação do aterro, isto é claro, considerando os parâmetros técnicos das normas e diretrizes  federais, estaduais e municipais, além dos aspectos político-sociais.

2- Licenciamento

Após a seleção da melhor área para construção do aterro é necessário  realizar  os trâmites, ou seja, os processos legais  para licenciamento  da área onde se localizará o aterro. Para o licenciamento  são necessários:

  • Pedido de licença prévia – LP
  • Acompanhamento da elaboração da instrução técnica – IT
  • Elaboração do EIA/RIMA
  • Acompanhamento da análise e aprovação do EIA 
  • Audiência pública 
  • Obtenção da licença prévia – LP 
  • Elaboração do projeto executivo
  • Entrada de pedido de licença de instalação – LI
  • Acompanhamento da concessão da licença de instalação
  • Implantação do aterro sanitário
  • Pedido de licença de operação – LO
  • Cronograma do licenciamento.

3- Projeto executivo
   
Licenciamento concluído, é hora de elaborar o projeto executivo  do aterro, que deve ter como objetivo principal maximizar  a vida útil da área disponível, assegurando um período  de atividade de no mínimo cinco anos. O projeto executivo  deve atender  as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT  e também da legislação ambiental em vigor .

4- Implantação do aterro

Depois dos processos citados acima  deve-se realizar  as obras de implantação do aterro através do cercamento, limpeza e raspagem do terreno e da fundação da balança (se existir controle de pesagem) e para que este  funcione  adequadamente é preciso mais uma vez seguir as orientações  da ABNT,do Ministério do Trabalho, do órgão de controle ambiental e da legislação ambiental em vigor, assim como as normas e padrões estabelecidos pelas concessionárias de serviços públicos (água, energia elétrica, telefonia, combate a incêndio e outros).

O vídeo abaixo mostra a maquete de um aterro sanitário
Fonte: Manual Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Disponível em:< http://www.resol.com.br/cartilha4/manual.pdf >.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Código genético


Boa noite! 
Você conhece o Cógido genético??

O Código genético consiste na chave de codificação do alfabeto de 4 letras do DNA para as 20 letras das proteínas. E foi decifrado no ano de 1965.


A mensagem genética contida no DNA é formada por um alfabeto de quatro letras que correspondem aos quatro nucleotídeos: A, T, C e G. Com essas quatros letras é preciso formar “palavras” que possuem o significado de “aminoácidos”. Cada proteína corresponde a uma “frase” formada pelas “palavras”, que são os aminoácidos. De que maneira apenas quatro letras do alfabeto do DNA poderiam ser combinadas para corresponder a cada uma das vinte “palavras” representadas pelos vinte aminoácidos diferentes que ocorrem nos seres vivos.

O vídeo  abaixo  mostra as propriedades do Código genético:
 

Informações sobre o Código genético: 

Compostos capazes de induzir mutações no DNA

Diversos agentes químicos, como aldeídos presentes na fumaça do cigarro ou em poluentes urbanos e industriais, produzem uma série de compostos no organismo humano, conhecidos como adutos, que são capazes de induzir mutações no DNA e podem causar o desenvolvimento do câncer.

Para medir e quantificar esses adutos, que em níveis elevados estão associados a diversos tipos de câncer, pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP) estão utilizando técnicas ultrassensíveis como a espectrometria de massas.


Alguns dos resultados do Projeto Temático, realizado com apoio da FAPESP, foram apresentados no 4º Congresso BrMASS, realizado pela Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas em dezembro, em Campinas (SP).


De acordo com Marisa Helena Gennari de Medeiros, professora do IQ e coordenadora do projeto, seu grupo de pesquisa tem conseguido detectar e quantificar adutos produzidos por aldeídos (eteno adutos) tanto em células humanas em cultura como em tecidos do fígado, cérebro e pulmão de ratos expostos à poluição.


“Dentre as técnicas que têm sido utilizadas, a espectrometria de massas é atualmente a mais importante e eficiente para se detectar como quantificar adutos no DNA”, disse.


O objetivo dos pesquisadores é utilizar esses adutos como marcadores biológicos (biomarcadores) em situações clínicas para detectar o risco de desenvolvimento de um câncer ou para avaliar a exposição a diferentes poluentes urbanos e industriais.


Por meio desses biomarcadores, em uma cidade como São Paulo, onde a população está exposta a diversos poluentes, seria possível avaliar qual deles, especificamente, é o responsável por uma determinada quantidade de adutos no DNA. “Com isso, teríamos uma prova específica de que um determinado poluente realmente afeta a saúde humana”, disse Medeiros.


Utilizando espectrometria de massas combinada com a técnica de marcação isotópica – em que uma substância é “marcada” ao incluir isótopos pouco comuns em sua composição química – os pesquisadores demonstraram a formação de um aduto derivado do acetaldeído.


O estudo indicou que o composto produzido a partir da queima da madeira e do tabaco de cigarro, entre outras fontes, pode ser um marcador biológico de exposição tanto à poluição urbana como para o alcoolismo, que é um dos principais fatores para o surgimento de câncer de boca, garganta e faringe.

Notícia retirada do Blog de divulgação científica:

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Transcrição e tradução


 Transcrição

A transcrição consiste na síntese de RNA. Ela é realizada por um complexo enzimático cuja enzima chave é a RNA polimerase, composta de várias subunidades e que realiza a polimerização do RNA a partir de um molde de DNA.

O link abaixo descreve bem como este processo é realizado:

http://www2.bioqmed.ufrj.br/prosdocimi/RNA/transcricao.htm 


Tradução

 A tradução é um dos processos mais complexos da maquinaria celular tanto eucariótica quanto procariótica. Neste processo, a informação sai do genoma de DNA para a formação de mRNAs, que comandam toda a maquinaria celular. Como o “idioma” do DNA e do RNA é o mesmo, os nucleotídeos, a informação é transcrita, ou seja, copiada.

Para mais informações: http://www.qieducacao.com/2011/04/replicacao-transcricao-e-traducao.html


Aqui as respectivas figuras destes dois processos:


 




Imagens retiradas de:   http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/Citologia2/RNA2.JPG e
http://www.ufpe.br/biolmol/aula3_RNAtranscri.htm

Replicação


É o processo em que ocorre a duplicação do DNA. Nele as duas fitas de DNA de cada cromossomo são desenroladas por uma enzima denominada helicase e cada fita de DNA se dirige a síntese de uma fita de DNA complementar para gerar dois duplex DNA, sendo que cada um dos cromossomos é idêntico à molécula. É descrita como semiconservativa. A principal enzima, a qual cataliza a síntese de DNA usando as fitas parentais como molde é chamada DNA polimerase. Esta enzima utiliza os seguintes desoxiribonucleotídeos: dATP, dCTP, dGTP e dTTP como precursores de nucleotídeos.


O vídeo abaixo ilustra esse importante processo:


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ácidos Nucleicos




Os ácidos nucleicos  são os responsáveis pelo controle de todas as atividades celulares e pela manutenção da estrutura das células.
Há dois tipos de ácidos nucleicos, são eles: DNA (ácido desoxiribonucleico) e RNA (ácido ribonicleico).Os ácidos nucleicos (DNA e RNA) podem ser vistos como uma cadeia linear composta de unidades químicas simples chamadas nucleotídeos.  
O nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um grupo fosfato, uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) e uma base orgânica. Nas moléculas de DNA a pentose é uma desoxiribose enquanto que nas moléculas de RNA a pentose é uma ribose. A base orgânica, também conhecida como base nitrogenada, é quem caracteriza cada um dos nucleotídeos, sendo comum o uso tanto do termo seqüência de nucleotídeos quanto o termo seqüência de bases. 
As bases são: adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U), sendo as duas primeiras chamadas de purinas e as três últimas chamadas de pirimidinas. No DNA são encontradas as bases A, G, C e T. No RNA encontra-se a base U ao invés da base T.
O  DNA uma estrutura simples formada por dupla-hélice, composta por duas fitas que guardam a informação genética. As duas fitas unem-se pela ligação regular das bases de seus nucleotídeos. A adenina sempre  se liga a uma timina e vice-versa e a guanina sempre com uma citosina e vice-versa. As duas fitas são anti-paralelas, ou seja, as fitas possuem orientação 5'- 3' opostas uma em relação a outra. Já o RNA é formado por uma fita simples e como já citado anteriormente o açúcar de seu esqueleto é a ribose. O mesmo  possui Uracila ao invés de Timina.
  
                                                Tipos de RNA

RNAm (mensageiro): é um intermediário entre a informação genética do DNA e a síntese protéica.
RNAr (ribossômico): é estrutural quando faz parte da composição do ribossomo.
RNAt (transportador):desempenha papel enzimático como transportador, entre outros papéis.