Este Blog foi criado como parte da atividade solicitada na disciplina de Biologia Molecular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas em EaD da UAB/UECE. Tendo como objetivo discutir sobre as diversas temáticas abordadas na disciplina de Biologia Molecular.
O aterro controlado é uma outra alternativa para a disposição final dos resíduos sólidos, este deve ser construído e operado da mesma forma de um aterro sanitário. Nele os resíduos são dispostos no solo e cobertos diariamente com camadas de
terra, ocupando o menor volume possível, através da compactação deste
material, tratando os efluentes gerados.
As vantagens do aterro sanitário controlado são:
Proteção ao meio ambiente e à saúde pública;
Destinação final adequada e completa;
Recebimento de quase todos os tipos de lixo;
Possibilita a recuperação de terrenos degradados;
Representa uma solução econômica com baixos investimentos iniciais de implantação, comparados a outros processos;
Este blog foi criado para a disciplina de Biologia Molecular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, porém a postagem de hoje é uma tema que tem relação com a disposição final de resíduos sólidos e por isso faz parte da Biologia.
Então, vamos lá?!
A quantidade de lixo produzida aumenta a cada dia, no entanto não se pode descartá-lo de qualquer maneira. Os lixões são os locais mais comuns para a disposição final do lixo, que é colocado ali sem qualquer controle ou cuidados ambientais, poluindo o solo, o ar e também águas superficiais e subterrâneas que estão nas áreas vizinhas. Uma alternativa mais adequada para a disposição dos resíduos sólidos é a implantação de aterros sanitários.
Aterro sanitário
O aterro sanitário é a solução tecnicamente mais adequada e indicada para a disposição final dos resíduos sólidos.é um método para disposição final dos resíduos sólidos urbanos, sobre terreno natural, através
do seu confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ao meio ambiente, em particular à saúde e à segurança pública.
Etapas de instalação de um aterro sanitário
Para que ocorra a instalação de um aterro sanitário é necessário seguir as seguintes etapas:
1- Seleção de áreas para implantação do aterro
Deve-se selecionar as áreas para a implantação do aterro, isto é claro, considerando os parâmetros técnicos das normas e diretrizes federais, estaduais e municipais, além dos aspectos político-sociais.
2- Licenciamento
Após a seleção da melhor área para construção do aterro é necessário realizar os trâmites, ou seja, os processos legais para licenciamento da área onde se localizará o aterro. Para o licenciamento são necessários:
Pedido de licença prévia – LP
Acompanhamento da elaboração da instrução técnica – IT
Elaboração do EIA/RIMA
Acompanhamento da análise e aprovação do EIA
Audiência pública
Obtenção da licença prévia – LP
Elaboração do projeto executivo
Entrada de pedido de licença de instalação – LI
Acompanhamento da concessão da licença de instalação
Implantação do aterro sanitário
Pedido de licença de operação – LO
Cronograma do licenciamento.
3- Projeto executivo
Licenciamento concluído, é hora de elaborar o projeto executivo do aterro, que deve ter como objetivo principal maximizar a vida útil da área disponível, assegurando um período de atividade de no mínimo cinco anos. O projeto executivo deve atender as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT e também da legislação ambiental em vigor .
4- Implantação do aterro
Depois dos processos citados acima deve-se realizar as obras de implantação do aterro através do cercamento, limpeza e raspagem do terreno e da fundação da balança (se existir controle de pesagem) e para que este funcione adequadamente é preciso mais uma vez seguir as orientações da ABNT,do Ministério do Trabalho, do órgão de controle ambiental e da legislação ambiental em vigor, assim como as normas e padrões estabelecidos pelas concessionárias de serviços públicos (água, energia elétrica, telefonia, combate a incêndio e outros).
O vídeo abaixo mostra a maquete de um aterro sanitário
Boa noite! Você conhece o Cógido genético?? O Código genético consiste na chave de codificação do alfabeto de 4 letras do DNA para as 20 letras das proteínas. E foi decifrado no ano de 1965.
A mensagem genética contida no DNA é formada por um alfabeto de quatro letras que correspondem aos quatro nucleotídeos: A, T, C e G.
Com essas quatros letras é preciso formar “palavras” que possuem o
significado de “aminoácidos”. Cada proteína corresponde a uma “frase”
formada pelas “palavras”, que são os aminoácidos. De que maneira apenas
quatro letras do alfabeto do DNA poderiam ser combinadas para
corresponder a cada uma das vinte “palavras” representadas pelos vinte
aminoácidos diferentes que ocorrem nos seres vivos.
O vídeo abaixo mostra as propriedades do Código genético:
Diversos agentes químicos, como aldeídos presentes na fumaça do
cigarro ou em poluentes urbanos e industriais, produzem uma série de
compostos no organismo humano, conhecidos como adutos, que são capazes
de induzir mutações no DNA e podem causar o desenvolvimento do câncer.
Para medir e quantificar esses adutos, que em níveis elevados estão
associados a diversos tipos de câncer, pesquisadores do Instituto de
Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP) estão utilizando
técnicas ultrassensíveis como a espectrometria de massas.
Alguns dos resultados do Projeto Temático,
realizado com apoio da FAPESP, foram apresentados no 4º Congresso
BrMASS, realizado pela Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas
em dezembro, em Campinas (SP).
De acordo com Marisa Helena Gennari de Medeiros, professora do IQ e
coordenadora do projeto, seu grupo de pesquisa tem conseguido detectar e
quantificar adutos produzidos por aldeídos (eteno adutos) tanto em
células humanas em cultura como em tecidos do fígado, cérebro e pulmão
de ratos expostos à poluição.
“Dentre as técnicas que têm sido utilizadas, a espectrometria de
massas é atualmente a mais importante e eficiente para se detectar como
quantificar adutos no DNA”, disse.
O objetivo dos pesquisadores é utilizar esses adutos como marcadores
biológicos (biomarcadores) em situações clínicas para detectar o risco
de desenvolvimento de um câncer ou para avaliar a exposição a diferentes
poluentes urbanos e industriais.
Por meio desses biomarcadores, em uma cidade como São Paulo, onde a
população está exposta a diversos poluentes, seria possível avaliar qual
deles, especificamente, é o responsável por uma determinada quantidade
de adutos no DNA. “Com isso, teríamos uma prova específica de que um
determinado poluente realmente afeta a saúde humana”, disse Medeiros.
Utilizando espectrometria de massas combinada com a técnica de
marcação isotópica – em que uma substância é “marcada” ao incluir
isótopos pouco comuns em sua composição química – os pesquisadores
demonstraram a formação de um aduto derivado do acetaldeído.
O estudo indicou que o composto produzido a partir da queima da
madeira e do tabaco de cigarro, entre outras fontes, pode ser um
marcador biológico de exposição tanto à poluição urbana como para o
alcoolismo, que é um dos principais fatores para o surgimento de câncer
de boca, garganta e faringe.
Notícia retirada do Blog de divulgação científica:
A transcrição consiste na síntese de RNA.
Ela é realizada por um complexo enzimático cuja enzima chave é aRNA polimerase, composta de várias subunidades e que realiza a polimerização do
RNA a partir de um molde de DNA.
O link abaixo descreve bem como este processo é realizado:
A tradução é um dos processos mais complexos da maquinaria celular tanto eucariótica quanto procariótica.Neste processo, a informação sai do genoma de DNA para a formação de mRNAs, que
comandam toda a maquinaria celular. Como o “idioma” do DNA e do RNA é o
mesmo, os nucleotídeos, a informação é transcrita, ou seja, copiada.
É o processo em que ocorre a duplicação do DNA. Nele as duas fitas de DNA de cada cromossomo são desenroladas por uma enzima denominada helicase e cada fita de DNA se dirige a síntese de uma fita de DNA complementar para gerar dois duplex DNA, sendo que cada um dos cromossomos é idêntico à molécula. É descrita como semiconservativa. A principal enzima, a qual cataliza a síntese de DNA usando as fitas parentais como molde é chamada DNA polimerase. Esta enzima utiliza os seguintes desoxiribonucleotídeos: dATP, dCTP, dGTP e dTTP como precursores de nucleotídeos.
Os ácidos nucleicos são os responsáveis pelo controle de todas as
atividades celulares e pela manutenção da estrutura das células.
Há dois tipos de ácidos nucleicos, são eles: DNA (ácido desoxiribonucleico) e RNA (ácido ribonicleico).Os ácidos nucleicos (DNA e RNA) podem ser
vistos como uma cadeia linear composta de unidades químicas simples chamadas
nucleotídeos. O nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um
grupo fosfato, uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) e uma base
orgânica. Nas moléculas de DNA a pentose é uma desoxiribose
enquanto que nas moléculas de RNA a pentose é uma ribose. A base orgânica,
também conhecida como base nitrogenada, é quem caracteriza cada um dos
nucleotídeos, sendo comum o uso tanto do termo seqüência de nucleotídeos quanto
o termo seqüência de bases. As bases são: adenina (A),
guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U), sendo as duas primeiras
chamadas de purinas e as três últimas chamadas de pirimidinas. No DNA são
encontradas as bases A, G, C e T. No RNA encontra-se a base U ao invés da base
T. O DNA uma estrutura simples formada por
dupla-hélice, composta por duas fitas que guardam a informação genética. As duas fitas
unem-se pela ligação regular das bases de seus nucleotídeos. A adenina
sempre se liga a uma timina e vice-versa
e a guanina sempre com uma citosina e vice-versa.As duas fitas são anti-paralelas, ou seja, as fitas possuem orientação
5'- 3' opostas uma em relação a outra. Já o RNA é formado por uma fita simples e como já citado anteriormente o açúcar de seu esqueleto
é a ribose. O mesmo possui Uracila ao invés de Timina.
Tipos de RNA
RNAm (mensageiro): é um intermediário entre a informação
genética do DNA e a síntese protéica.
RNAr (ribossômico):é estrutural quando faz parte da
composição do ribossomo.
RNAt (transportador):desempenha papel enzimático como
transportador, entre outros papéis.